O poeta, sensível em
seus brios
Capricha versos em
todos aspectos
Porém mantém
recônditos secretos
Cheios dalguns
pensamentos sombrios.
Pouco se importa com
atavios
Desde que os versos
sejam diletos
Que representem mui
bem seus afetos
Ou mesmo que estes
sejam doentios.
Porquanto todo vate
tem visão
E só ao pernóstico
ele diz não
Que é onde toda
maldade resiste.
O vate então busca
pelos países
E mesmo ferindo-se
em cicatrizes
Recusa-se a parecer
bardo triste.
Olá, Jair! Pois é estamos de volta, à vida normal, e como é bom!
ResponderExcluirQuanto ao seu belo e verdadeiro poema/poeta, 'e mesmo ferindo-se em cicatrizes'... Penso que ninguém tem a sensibilidade dos poetas em saber dizer com beleza. Porém nas entrelinhas a tristeza aparece, sim, mas de uma maneira bela. Porém não quer dizer que seja a tristeza do poeta, não. Poeta imagina, e mente, como disse Fernando Pessoa. Mas seus versos vestem outros poetas, outras pessoas, muitas vezes servem como uma luva... Poetas são observadores do mundo, parecem que vivem no topo, observando... rs
Abraço, meu amigo, começou bem!
Caro amigo poeta, sonetista, Jair; nós, poetas, por vezes dizemos que o mundo é azul, quando o estamos vendo meio cinza, outras vezes falamos que estamos alegres, mas estamos meio aborrecidos. Acho que a melhor definição foi mesmo a do Pessoa: o poeta é um fingidor....
ResponderExcluirUm abração. Um bom ano, uma boa vida, feliz sempre..