Eu não desejo
versos fulgurantes
Os quais brilhem em
falsos esplendores
De multicolores
luzes faiscantes
E que no fundo
ocultem minhas dores.
Portanto, nada de
sonhos distantes
Onde caminha-se
junto as flores
Onde o presente é
melhor que antes
E até estrume não
exala odores.
Meus versos não
referem à cascata
Não parecem conter
nem ouro e prata
Muito menos, metais
e gases nobres.
Quando muito
exaltam brilho da aurora
Quando muitos
dormem e já é hora
Da triste alvorada
das gentes pobres.
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