A mente do bardo, não satisfeita
Deseja ampla visão planeta a fora
Para tanto está sempre a espreita
Em qualquer época, a qualquer hora.
Se vê algo novo, faz sua colheita
Assim, desde a noite até a
aurora
E, com o que descobre, se deleita
Seja num longo prazo, seja agora.
A mente do bardo a garimpar ouro
Não julga, sequer enxerga desdouro
Nos tantos eventos vis deste mundo.
Em si, nada considera surpresa
Seguidor radical da natureza
Tudo lhe é normal e muito fecundo.
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