Lá
estou na bíblia, descrito como praga
Atacando
lavouras de jeito bem escroto
De
maneira que tudo some, tudo estraga
Tal
como maligno gnomo voraz e maroto.
Voando
em massivo bando tal uma vaga
Sou
flagelo da planta, mascote do garoto
E
meu ataque não há benefício que traga
Ante
dele prostra-se o rico, também o roto.
Minha
maxila tão cortante tal uma adaga
Depois
que destruo desapareço no ignoto
E
aquela destruição pelo planeta se alaga.
Barriga
cheia, me resta apenas um arroto
Portanto
agora não quero nenhuma paga
Porque
sou apenas o singelo gafanhoto.
Caro amigo poeta Jair, ah, esse gafanhoto! E esses criativos a dissertar poeticamente sobre tudo! Isso é talento!
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo dia.
Julgando pelo q as más línguas falam, sei bem q bicho sou ... rs
ResponderExcluirExcelente.
ResponderExcluirSe os gafanhotos lessem o seu poema, teria uma nuvem deles à porta...
Jair, tenha um bom resto de semana.
Abraço.