domingo, 13 de setembro de 2015

Que bicho sou eu?


Sobre galhos e troncos caminho lento
Pouco importa se uma pressa me atiça
Quem gosta de velocidade é um vento
Ou aquele que está atrasado pra missa.

Se me vejo açulado para, então sento
Se acelerar é uma impositora premissa
Paro e permito-me pensar um momento
Que aqueles apressado se faça justiça.

Pelos que por aí correm eu não lamento
São vítimas inocentes da própria cobiça
Por que sua pressa não tem cabimento.

Para locomover-me ando pela mantissa
Sem desgaste sem nenhum sofrimento
Sou bicho quase parado sou a preguiça.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, em determinados momentos, eu até já tive desejos de ser uma preguiça por um dia.
    Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

    ResponderExcluir
  2. Esse sabe viver! Não se mata e não cobiça, vai levando...
    Será que não está certo? Daqui não levará nada... E deve saber disso.

    ResponderExcluir