Talvez devido ao meu grande
tamanho
Muitos me acham um animal
arrogante
E porque no lodo costumo tomar
banho
Estou quase sempre asseado,
elegante.
Minha cor varia do marrom ao
castanho
Sou nômade faço caminhada
constante
Contudo gregário, junto-me ao
rebanho
Em família matriarcal seguimos
adiante.
Dizem até que temo o rato
musaranho
Uma teoria muito idiota e
desconsoante
Que à natureza não traz nenhum
ganho.
Tenho memória bem fiel e
perseverante
De modo que lembrar não me é
estranho
Sou paquiderme africano, sou o elefante.
Caro amigo Jair, poeta de todos os temas, continuas a nos presentear com belos sonetos, dissertando poeticamente os bichos. Não ficarei surpreso se qualquer dia o amigo sonetizar a flora, pois talento criativo não vos falta.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.
Gostei e muito desta analogia ...
ResponderExcluirAdoro os elefantes!
ResponderExcluirDesprezo vê-los trabalhando em circos, sofrem, é triste de ver, pois são inteligentes e sensíveis. Tente ver um vídeo sobre isso, você não chegará ao final...
Abraços