Carrego o pesado mundo nas costas,
E vergo-me debaixo de grande peso
Nas minhas escolhas perdi as apostas
E sequer meu caminho parece coeso.
Não sei do mundo qualquer resposta
Caminhando lento, cansado, indefeso
Que, portanto, termine logo esta josta
Pois a este drama me encontro preso.
Não é fácil viver neste mundo insano
O qual nada oferece e me cobra tudo
E que ninguém sabe qual é seu plano.
Por mais que queira nada disso mudo,
Ainda que viver é locupletar o engano
Porque neste mundo sou tão só miúdo.
Oi Jair,
ResponderExcluirQuando a dor chega, a vontade é só dormir. Assim estou.
Gostei dos seus escritos, hoje tentei escrever uma crônica.
Saudades de você
Beijos
Lua Singular
Pois é caro amigo poeta Jair, quem nunca, em determinado momento, já não sentiu meio ameba em um mundo do qual nada conhecemos.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
Poema bonito, sentido e real. Se dá para chamar de bonito... Bonito no sentido de verdadeiro e de bem escrito. Mas o mundo e as pessoas nunca são como gostaríamos que fossem. Vivemos num mundo que prega amor, solidariedade, amizade e quando vemos a traição aparece e outros interesses pessoais. Em geral os humanos, em parte, são muito hostis. Enfim, Jair, somos uns desiludidos com nossa própria espécie.
ResponderExcluirGrande abraço, verdades muito bem ditas por você.