Todas as manhãs o padre eu via,
Feliz naquela loucura aparente,
Insanidade lúcida que nele havia,
Contaminava magotes de gente.
Na multidão gritando
ele avança
Palavras na boca e bíblia na mão.
Pregando fé, antevendo bonança,
Pois saibam que deus é salvação!
Pras paredes no entanto
pregava
Então separando errado do certo.
Enquanto prego na cruz ele crava,
O populacho vai saindo de perto.
E sozinho percebeu que estava,
Proselitismo fazendo no deserto.
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