Quando
me ponho seriamente a pensar
Naquela
minha mocidade descontraída
Que
enxergava o mundo sob outro olhar
Parece-me
que vivi numa diferente vida.
E
essa minha triste história descolorida
Que
antes havia sido um tanto singular
Revela-se
no presente muito aborrecida
E
cai nessa monotonia um tanto peculiar.
Então
eu me aborreço e me questiono
Será
que a minha vida é somente isso?
Essa
mesmice com cara de abandono?
O
dia-a-dia depressa vai perdendo viço
E
eu, aos poucos, vou perdendo o sono
E
sinto com a vida não ter compromisso.
Querido amigo poeta Jair, acho que, praticamente, é assim com todo mundo: desenhamos na juventude a vida ideal, entretanto, como tu dizes, com o passar dos anos vamos perdendo o viço e vida vai descolorindo...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.
O tempo passa velozmente por todos nós, o importante é irmos aproveitando o melhor possível o que o presente nos vai oferecendo.
ResponderExcluirUm abraço
Maria
Poema triste, né Jair? Mas quando falamos de emoções, e principalmente das nossas emoções, apesar de triste fica lindo demais, simplesmente porque nele contém a verdade, não é ficção, não é fantasia. E isso, como diz Dilmar, acontece com todos nós em várias épocas da vida. Mas temos de dar a volta por cima e continuar remendo... Quem disse que viemos para sermos felizes 365 dias? Não existe.
ResponderExcluirGrande abraço.
É 'Remando', desculpe.
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