De Brasília emana formidável cheiro,
Lá onde o maldito caldeirão cozinha,
Não se sabe se da privada ele vinha,
Entretanto, embostece o país inteiro.
Tornou-se esta nação fedido bosteiro,
Que duma fatal catástrofe se avizinha
Entre merda e o político não há linha,
Mas um entrelaçamento verdadeiro.
Brazucas no exterior envergonhados,
Aos estrangeiros não têm explicação,
Por essa cagada em todos os lados.
Se bosta fosse bala e político canhão,
Garanto-lhes, eleitores acomodados,
A bem da pátria faríamos a revolução.
A coisa tá feia, caro amigo poeta Jair. A Pestilência foi muito além do imaginável. Estamos no mato sem cachorro. Parece que não tem saída. Se corremos o bicho pega, se ficarmos o bicho come.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa semana, apesar de tudo.
Boa tarde, querido amigo , Jair. Seu soneto me recordou Gregório de Matos Guerra, poeta brasileiro a usar seu talento para investir contra a incompetência, a corrupção e a arrogância dos governantes. Nós , brasileiros estamos realmente como suas palavras descrevem, fico indignada quando leio ou ouço os defensores deste governo a lutar com unhas e dentes para que tudo continue como está. Será que sofrem de demência e não sabem? Como defendem pessoas que roubam e querem destruir nosso país? Não sei mais nada! Abraços!
ResponderExcluir