Confesso, tenho olhos de jardim
No qual nasce
flor e voa inseto
Borboletas aqui
pousam em mim
Sem se importar
com meu veto.
Flores ingênuas são tão prosas
Como gerânios e
lindas rosas
Em meus olhos
como moldura
Fazem deles
gloriosas pinturas.
E aqui também há erva daninha
Que é vivo ônus
que se instala
Onde há plantas
ela se aninha.
E se deixar até jardim ela abala
E diz, essa
plantação é minha,
Quando quero o pássaro se cala.
Quando quero o pássaro se cala.
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