quarta-feira, 11 de maio de 2016

Gelado

Daqui nada enxergo lá na praça
Não por causa de certa miopia
É o frio que embaçou a vidraça
De modo que nada mais se via.

O frio me atravessa a espinha
Enregelando todos, arrogante
Que nessa madrugada tinha
Um gelar terrível, deselegante

Minha mente se sentiu gelada
Com calor tão distante assim
Um raio de sol é apenas nada

Que não aquece o meio e fim
E permaneço na noite calada
Que não está nem aí pra mim.

Um comentário:

  1. Pois é,meu caro amigo poeta Jair, tempo de frio chegando. Aqui no velho RS a gente vai se esquentando com o chimarrão, o "doce amargo do pampa"
    Um abraço. Tenhas uma boa tarde/noite.

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