Poesia é
gasolina e vate é o motor
Ambos
caminham juntos até na dor
Nas
terríveis insones madrugadas
O poeta
sequer respeita as paradas.
Continua alumbrado, vivaz, fluente
Fixando
versos que saem da mente
Até quando
a luz do dia amanhece
E aurora da
vigília os dedos aquece.
E assim se repete todo santo dia
Pois poesia
não tem hora marcada
Há que
poetar na tristeza e alegria
Sem contar
com condão da sua fada.
Vai poeta, seque sozinho e sem guia,
Vai poeta, seque sozinho e sem guia,
Como se
dores da alma fossem nada!
Muito bonito! Os poetas escrevem melhor na dor, não? Ou melhor: no sentido das emoções, as que mostram tristezas, desapontamentos, frustrações, sonhos acabados. Acho que os habitantes do planetinha são mais propensos 'à baixas' embora corram como doidos e desatinados atrás do supérfluo. E no virar dão com os murros...ainda não foi encontrado o meio-termo. As dores da alma são longas.
ResponderExcluirAbraço, Jair!