A noite na escuridão
mansa, nada
Nada diferente, pura
rotina
Ainda que sequer
esteja estrelada
Procura na terra uma
bailarina.
E sem descanso, vara
a madrugada
Quando o horizonte se
descortina
Em flagrante, a noite
então divaga
A luz do sol surge e
a alucina.
Então, o blues
lamenta-se na vitrola
Num compasso meloso
bem dosado
Melancolia que
ninguém controla.
Este som pesaroso
deita e rola
Como se o mundo
estivesse errado
O mal solto, a
bondade na gaiola.
Meu caro amigo poeta Jair, o domador da palavra; meu sonetista preferido. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirEntão, o blues lamenta-se na vitrola
ResponderExcluirNum compasso meloso bem dosado
Melancolia que ninguém controla.
Que bonito, Jair!
Abçs