Vou pela estrada
buscando caminhos
Caminhando e,
apesar dos pesares
Livrando-me de
percalços e espinhos
Os quais dão à vida
lúgubres ares.
Talvez como aves
que deixam seus ninhos
Procurando onde
cantar seus cantares
Como o fazem todos
os passarinhos
Eu busco por
paragens singulares.
Entretanto, ainda,
algo me diz
Será somente assim
que se é feliz?
Surpreso, tal
pergunta eu não afago.
Porquanto se existe
vida e desejos
Esta lança seus
frementes arpejos
Que se ignorados
produzem estrago.
Muito bem, caro amigo poeta Jair. excelente soneto. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluir"Talvez como aves que deixam seus ninhos
ResponderExcluirProcurando onde cantar seus cantares
Como o fazem todos os passarinhos
Eu busco por paragens singulares."
A vida é essa, anda-se por tantos cantos atrás de paragens mais felizes. E nada chega. Os animais nos ensinam muito, esse seu belo poema tem como professor um pequenino pássaro, não estará ele certo?
Abraços!