quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Doa-se alegria

Vai desinibido pela alameda
Nem um pouco transido, só ridente
Face longe de parecer azeda
Vai sorrindo pro mundo, prá gente.

Pois, denotando ser pessoa leda
Adepta do conviver contente
Traz alegria para esta vereda
Segue envolta na sua aura somente.

Não vê a crueldade deste inverno
Leva no rosto seu sorriso eterno
Que todo transeunte vê e assiste.

Ignora qualquer estação de gelo
Porquanto acha que deve fazê-lo
Eis que este mundo é muito triste.

Um comentário:

  1. Pois então, caro amigo Jair, gostaríamos que este mundo fosse mais alegre, mas a alegria anda apartada de nós. Abração amigo, poeta, sonetista.

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