quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Poetando ser poeta


E nesse mundo mais que imperfeito
Uma só vez ou talvez muitas vezes
Um belo dia um vate quase sem jeito
Medita sobre suas semanas e meses

Pode-se existir sendo poeta apenas?
Ou vale pouca coisa somente poetar
Brincar que é dono absoluto da cena
Rimando vocábulo com seu similar?

Eu, quase o mais inexpressivo poeta
Penso que não precisava ser assim
Onde há treva que a ilumine o esteta
E não precisemos gastar nosso latim.

Talvez a perfeição não seja a meta
Apenas almejemos naco do pudim.

3 comentários:

  1. Não te deprecies, meu caro e Expressivo poeta Jair. O fato de não teres um naco maior do pudim não deve ser motivo de abatimento, pois, no fundo, sei que tens consciência do teu valor. Acho que o ato de criar é mais compensatório do que não criar. Claro, não precisava ser assim, mas...
    Um abração. Tenhas um bom dia.

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    1. Dilmar,
      Apesar de eu ser um tanto depressivo, confesso que ao compor esse soneto tive a intenção só de cutucar o poetar de maneira saudável. Abraços, JAIR.

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  2. Oi Jair,
    Pra mim você é um ótimo poeta.
    Meu professor
    Abç
    Bárbara

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