O tempo, rostos e corpos ele
arranha
Vento que apaga até as fotografias
Enquanto quem recorda nada ganha
Nele está a ruína de velhas
poesias.
Deixa sinal indelével em nossas
cãs
Avança amoque para incerto futuro
Vive ligando os hojes aos amanhãs
A contemplar as inscrições no
muro.
Logo o pretérito, o futuro e o
presente
Dançam ao ritmo do tempo
imperioso
Ou se rende a ele ou seu peso
sente
Tanto é esse tempo um ente
teimoso.
E tudo que
existe um dia acaba enfim
Menos o tempo que a existir continua
Pessoas e coisas vão pra sempre sim
Onde a vida existia a terra acaba nua.
Caro amigo poeta Jair, tempo é um expectador privilegiado da história.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo dia.