Não a vê
passar, mas a vida passa
E não dá
satisfação prá ninguém
E enquanto
você vaga pela praça
Sua vida se
foi e nunca mais vem.
Pois mais do que andar uma vida
Será o que
você fez que importa
Lembre-se que
ela é via só de ida
Que repeteco
nenhum comporta.
E deixe de esperar com sossego
Não sobrará
tanto tempo assim
Faça da
existência bom emprego,
Até que
chegue o inexorável fim.
Então liberto de todo desapego
Almoçará pela
raiz o bom capim.
Mama mia!
ResponderExcluirJá cedo me deixando agoniada com sua forte e linda poesia.
Beijos no coração
Lua Singular
Caro amigo poeta Jair, menos mal, que quando estamos bem de saúde ou não sofremos nenhuma moléstia cronica, não percebemos, de maneira contundente, a contagem regressiva. Quem sabe se em idade mais avançada não venhamos a ser acossados sentimentos acelerados em relação a fase em que nos encontramos?
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima quarta-feira.
Sabe, Jair, não gosto de aniversário, muitas vezes pensei: comemorar o quê? Um ano que passou não tem o porquê; um ano a menos pra viver... não tem por que comemorar. Esse é o "outro lado" da questão!
ResponderExcluirGrande abraço.