(Ao jeito de Ruy Barbosa)
De tanto ver o vetusto verde
vencido
Pela ganância dessa ignóbil
criatura,
De tal porte que além não mais
dura
Na árida mata já sem algum
sentido;
Quando mais a Vale é ente bandido
Dum tipo que só vantagem procura
Numa ausência total de compostura,
As florestas e rios perdem colorido.
Nos vemos vítimas dessa vil
dança,
Adiante, do rio Doce uma morte
rude,
E um futuro destituído de
esperança;
De tanto aguentar a criminosa
atitude,
Que leva uns a nadar na
abastança:
O decente sente vergonha da
virtude.
Caro amigo poeta Jair, jamais devemos sentir vergonha da virtude, apesar de toda a lama (lama moral) vale a pena a retidão de caráter.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Dilmar,
ResponderExcluirComo eu apontei na postagem: (Ao jeito de Ruy Barbosa), justifico-me com a citação abaixo.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. Ruy Barbosa"
rssss, to rindo porque ficou ao jeito de Rui Barbosa!! Li no ritmo dessa famosa citação. Aliás, como encaixa nos dias de hoje...
ResponderExcluirMuuuuito bom, Jair!
Abraços!