segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Fim dos tempos


Veja a mata, a pouca mata que resta
Lá piavam aves e um rio corria
Nesse ambiente alguma cotovia
Tinha morada no antro da floresta.

Pavor do desmate se manifesta
Num leito seco onde rego havia
Em nada lembra a antiga alegria
Quando fauna e flora faziam festa.

Digo: a humanidade tem solução?
Homo sapiens, Midas ao contrário
Transforma em caca tudo que põe a mão.

Ao invés de criar, desmonta o cenário
E a linda natureza ele diz não
Age como um semideus arbitrário.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, vossa indignação é justa; esse ser inescrupuloso (o homem) vai defenestrando tudo à sua volta;
    o idiota não percebe que está atirando contra o próprio pé.
    Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. A natureza sempre me emociona com a sua majestosa flora, fauna. Os mares, as montanhas belíssimas, entre alturas e profundidades formando maravilhosos Cânions. Não existe coisa mais bela. Mas como disse Dilmar, é tiro no pé! Merecemos.
    Abraços!

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