O dia se vai, em consequência
anoiteço
A noite está lá fora como
dentro de mim
E angústia do anoitecer é só
o começo
De uma insônia que parece
não ter fim.
E meandros de Hipnos devagar eu teço
Uma fila de carneirinhos
saltando assim
Naquela associação que não
tem preço
Vou contando um a um, tintim
por tintim.
Contudo a noite sendo
infinita, continua
Independente de quando
aparece a lua
Sinceramente, não sei o que ela me faz.
Porquanto, essa noite é
minha inimiga
Não diz a que veio enquanto
me intriga
E, indormido, continuo
procurando paz.
Caro amigo poeta Jair, não entendo muito de insonia, pois rarissimamente a tive por companheira. Um abração. Tenhas uma noite bem dormida.
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