Igual um rio, vejo a
existência que passa
Como caudal silencioso,
tristonho e lento
Algo levianamente sem
nenhuma graça
Como, talvez estátua
resistente ao vento.
Pois, observa-se que
assim a luta é escassa
Apática, contrária, sem
qualquer alento
E desvio de conduta
certamente enlaça
Dependente somente
daquele momento.
Tal um rio, não voltam
as águas passadas
Fluiu no passado, como neste
presente
O que se foi, trata-se
de favas contadas.
Contudo só permanece
aquilo que sente
Os eventos,
acontecimentos e os nadas
Sem deixar espaço para
que se lamente.
Meu caro amigo poeta Jair, o rio flui em alguma direção, que os nossos sentindo ainda não percebem com clareza. Tivéssemos os sentidos mais apurados nossa inserção no rio da vida teria outra conotação.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.