Além da fímbria do
Universo conhecido
Existe mais, muito
mais que se imagina
Talvez negror
tenebroso, ou névoa fina
Abrindo-se pro nada
sem algum sentido.
Vácuo perfeito, em
que tudo foi diluído
E sem explicação e
qualquer visível sina
Sequer externalidade,
mesmo pequenina
Ali não há início
do que foi ou teria sido.
Mais importante,
terrível imensidão
Onde qualquer vida
nunca teve pulsão
Pois não há forma, não há matéria tampouco.
É o local onde nasce
o tal tédio que mata
Como fora da
natureza a eterna errata
Criação excêntrica
de um ente louco.
Meu amigo poeta Jair, pois acho o nada cósmico ainda é alguma coisa, mas, enfim, eis um tema para pensar...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo domingo e uma excelente semana.