Quando o caipira deixa
o campo amado
Desfaz as raízes e a
antecedência,
Optando por cidade e a
violência,
Se torna um retirante
deslocado.
Antes camponês e agora
um coitado
Deixou no pasto da
vaca, a inocência!
Dessa vida servil, não
tem ciência
No meio do rebanho, é
simples gado.
Na lida do campo,
sinceridade
A urbe, estranha
maldade encobre
É donde se vê o
cinismo e a inverdade.
E não há virtude que
não soçobre
Há culto da riqueza e
da vaidade
Ricos só vivem a custa
do pobre.
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