Pois sonho que sou um
cavaleiro andante.
Tal como um visionário
Don Quixote
Ávido de
reconhecimento e holofote
Que, numa viva
aventura, segue adiante.
Entretanto, sem
armadura fulgurante,
Nos moinhos inimigos
vou dando bote
Como cúmplice,
Rocinante, no pinote
De olhar puro e galope
beligerante.
Mas é muito diferente
minha verdade
Com alma fatigada num
corpo vazio
Atormentado pelo pavor
que me invade.
Então sem emoção e de
coração frio
Deserdado do mundo, da
sociedade
Sou criatura viva
apenas por um fio.
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